Eugenio de Andrade!
O Silencio
Quando a ternura
parece j� do seu of�cio fatigada,
e o sono, a mais incerta barca,
inda demora,
inda demora,
quando azuis irrompem
os teus olhos
os teus olhos
e procuram
nos meus navega�ao segura,
nos meus navega�ao segura,
� que eu te falo das palavras
desamparadas e desertas,
desamparadas e desertas,
pelo silencio fascinadas
Eugenio de Andrade
OUSADIA
(repostagem)
Eugenio e eu...
A boca,
Onde o fogo
De uma verao
Muito antigo
Cintila,
(que pode uma boca
Esperar
Senao outra boca?)
Espera o ardor
Do vento
Para ser ave,
E cantar.
Eugenio de Andrade
Os olhos,
Curiosos
Que buscam Esta�oes
De todos os mundos
Os olhos esperam,
(que pode meus olhos
Desejar
Senao os teus olhos no meu olhar?)
Esperam em imenso horizonte
Desvendar os mist�rios
Das tuas palavras,
E me encontrar.
liliana miranda
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