30 agosto 2005


Solu�os


H� cacos de vidros no chao,
H� na alma arranhoes...
Que a brisa livre do lugar
Sopra como sopro de mae

H� pessoas nas janelas
E de l� vozes de uma gente que foi
L�grimas salgadas de gente que fica
Ao adeus da despedida

H� olhos que olham
A rua, a mesma rua
A pra�a, a mesma pra�a
O mar... sempre o mesmo mar.

E solu�am ao contemplar o horizonte
E solu�am ao fechar a janela e...
Solu�am.

Para ti.. Carlos Mesquita

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