04 junho 2006

Eu e o silêncio travamos longas e terríveis batalhas... vencemos os dois!
Agora é a tua vez...


Tudo é silêncio

De repente todas as palavras
As claras, exatas, medidas, sentidas
São silêncio
Escuro, inexato, desmedido, ressentido
Todos os toques, perdidos, impedidos
Todos os sorrisos, lágrimas

De repente todos os silêncios
Misturam-se, confundem-se
Em todos eles, eu
Gritos, soluços
Cansaço e sono

De repente todos
De repente eu
Ninguém
Nada...
Por quê?

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