10 março 2007

A lua e o moinho de vento

Lua,
Quase não te vejo hoje,
Muita água te separa de mim.
E os milhões de espelhinhos
Voando no céu
Não fazem hoje nem um arco-íris.

Lua,
Estás tão bonita!
Tua face (veja!) resplandece
Tu és cura a quem padece
Vira teu rosto para mim!

Lua,
Se sabes o que sinto,
Por que não deixas
Que tuas longas madeixas
Me façam feliz?

Às vezes penso
E chego a conclusão
De que, sem você,
Viver é eterna danação.

Marcos Asas

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