Com o mestre, filho de João Salustiano, rabequeiro e artesão virtuoso, aprendeu a defender o cavalo-marinho e o maracatu rural, brincadeiras que ganharam espaço definitivo em frente à sua casa na Cidade Tabajara, a arena Ilumiara Zumbi.
O ministro da Cultura, Juca Ferreira, divulgou uma nota sobre a perda do artista. “Mestre Salustiano nos ensinou que a tradição da cultura popular não deve se fechar aos novos meios e linguagens por estar em constante movimento. Do seu berço, Aliança, terra do maracatu e do cavalo-marinho, Salu colocou o Brasil em uma pisada só, integral, sem divisas, realizando em sua própria vida a arte que assumiu”.
"Mestre Salustiano nos ensinou que a tradição da cultura popular não deve se fechar aos novos meios e linguagens, por estar em constante movimento; seu diálogo com as novas gerações permitiu que essa força não ficasse estacionada no tempo" Juca Ferreira - Ministro da Cultura
"Ele deu uma visibilidade à criatividade do povo da Zona da Mata que poucas pessoas imaginariam que um matuto poderia dar".Biu Vicente, pesquisador da cultura popular
"A arte tem que vir do povo e ele provou que isso é possível com simplicidade e talento".Josildo Sá, cantor e compositor
Pai de 15 filhos, apenas três deles não ligados ao maracatu, Salu foi embora antes da hora. É cedo ainda Salu!
Fonte: jornal do commercio
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