Tempo e espaço confundoe a linha do mundoé uma reta fechada.Périplo, ciclo, jornadade luz consumidae reencontrada.Não sei de quem visse o começoe sequer recomeçoo que é meio e o que é fim.Pra viver no teu tempo é que façoviagens ao espaçode dentro de mim.Das conjunções improváveisde órbitas instáveisé que me mantenho.E venho arrimado nuns versostropeçando universospra achar-te no fimdeste tempo cansadode dentro de mim.Paulo Vanzolini
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