Uma parte de mim é permanente: outra parte se sabe de repente.
Traduzir uma parte na outra parte - que é uma questão de vida ou morte -
será arte?
Ferreira Gullar
18 janeiro 2007
Muitas mãos
Quando mãos se encontram?
Numa roda de ciranda pra dançar
no rufar dos tambores
no dedilhar de corpos e amores
no levar das almas que de leves.. voam!
No céu de brigadeiro que anuncia
o seu prazer de sentir,
o calor de se ter.
E se encontram...
se aceitam...
para eternizar momentos
de sons e toques
de felicidades e verdades
se unem entre dedos e palmas
sonhos sonâmbulos
de manter aceso o adolescer
o florescer, o amadurecer, o jorro, o gozo.
Todas as mãos podem se abrir e se fechar,
entrelaçar sentimentos,
sem medo, se doar.
Bacanas, mendigos,
todas as cores de mãos
podem pintar.
Alessandra, Mauh, Roberta, Liliana, Geane, Sergio
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